sei que estou sem dar notícias há uns tempos e sem ler os vossos cantinhos. Tenho vindo aqui só de passagem. ver o mail e responder os comentários. Decidi tirar também umas férias de internet e tentar aproveitar o máximo. até lá fuqem com um pouco de boa disposição .
O seu olhar revelava a cobiça que lhe despertava o aspeto carnudo e suculento que lhe fazia crescer a água na boca. Tinha de alcançá-la.
Sentir o seu aroma. Apreciar a textura, mesmo que percebesse, que teria de usar muita delicadeza. Ela estava ali parada, ao seu alcance. Imóvel.
Ele hesitava em seguir o apelo dos sentidos, afinal, a visão que ele estava a ter, era algo que também lhe dava imenso prazer. Era uma imagem de beleza singular aquela com que se deparava. Mas a água crescia-lhe na boca.
O desejo de sentir de sentir a textura rubra com os seus lábios suavemente e logo de seguida mordiscar para saborear o seu suco, o seu néctar e deliciar os seus sentidos, estava prestes a ser incontrolável.
Antes de avançar, fotografou-a. Afinal era uma imagem digna de um pintor renascentista, tinha de a perpetuar.
Depois, não resistiu mais, deixou-se vencer pelo apelo dos sentidos, pegou naquela maravilhosa taça de morangos que tanto o tentava e deliciou-se com vagaroso prazer.