Eu quis acreditar, que pudesse haver um milagre. Mas não, não houve um milagre. Ao fim de uns dias tive que me render a fatalidade eminente do desfecho. Nenhum filho devia partir antes dos seus pais. A lei natural será que os pais partam antes dos filhos e por muito que isso seja doloroso, creio que nunca será tão doloroso como chorar a morte de um filho. E chorar a morte de dois filhos para mim como mãe é inimaginável. Como é que aqueles pais irão aguentar tanta dor Resta-lhes apesar de tudo o consolo de poderem fazer a última de despedida do seu filho.
R.I.P. pequeno Julen descansa em paz.
Como se sobrevive a algo assim? Onde se vai arranjar força?
Não tive tempo de escrever o post que queria.Foi uma semana atribulada com várias peripécias dignas de serem contadas. Não foi uma semana fácil e cheguei ao fim esgotada. A miúda esta adoentada e tenho trabalho atrasado. Mas a sopa pegou fogo. Não, desta vez, nunguém me ajudou a estragar a canja, nem deixei a sopa esturrar. Então como é que a sopa pegou fogo . Fomos parar aos quentes com um daqueles casos em que avida ultrapassa a ficção. Obrigada a quem me lê e deixou a sua mensagem.
Costumo frequentar um cafézinho que fica dentro de um pequeno centro comercial. Ao fim de uns tempos as pessoas acabam por se conhecerem umas às outras e aos clientes que lá vão habitualmente. Parei lá para tomar um café e levar o Gonçalo que estava comigo à casa de banho. O G. estava bem disposto e portou-se bem a comer o seu lanchinho. No café o assunto era sobre uma cliente que de certa forma se encontra em perigo. Quando as outras clientes saíram do café, a dona contou-me a história.
A senhora em causa era cliente dela há muitos anos. Era profissional de uma estação de Televisão pública até ter sofrido um AVC que a deixou em estado de coma. Quando acordou do estado de Coma, não se recordava de quem era e só falava inglês. A senhora deixou de poder trabalhar e recebeu a que tinha direito que consta que não era pouco. A própria mãe que tinha ido para casa dela supostamente ajudá-la na recuperação, tinha-lhe desfalcado as contas bancárias, até ela começar a ter alguma noção das coisas e recorrer a uma advogada. E a situação depois de algumas reviravoltas estabilizou e a mãe ficou impedida de lhe mexer nas contas.
Contudo de acordo com a senhora que me contava a história, as consequências do AVC deixaram-na com uma mentalidade ao nível de uma criança, de quem algumas pessoas mal-intencionadas se aproveitavam.
Ora o assunto em causa era grave. Constava que havia um cliente do centro que apesar de ser uma pessoa com alguma apresentação, deixava a desejar em termos de valores. Teria este senhor, percebido a situação da senhora e tinha-a levado com ele para almoçarem e depois levou-a para casa dele e teria tido relações sexuais com a mesma e depois ainda lhe tido oferecido dinheiro, que a senhora não aceitou. Consta que alguns dias depois a cena se teria passado com outro homem. A questão que se levantava era, que, não estando a senhora em plena posse das suas faculdades mentais, estes homens se estariam a aproveitar dela. Por isso pus a hipótese que a repetir-se e para segurança da senhora em causa talvez a situação devesse ser denunciada à polícia.
E digam lá se não há vidas mesmos tristes?
E na vossa opinião, acham que alguém deve interferir nesta situação?
Cenário: na frente do Centro de saúde existe uma paragem de autocarro onde o Táxi parou. O autocarro está atrás. E apita, com alguma razão pois o Táxi bloqueia-lhe a passagem. Do Táxi está a sair um senhor com muletas, que se vê aflito para sair do carro, segurar a porta do carro e andar com as muletas.
Atitudes: O Autocarro apitava. O motorista do táxi esbracejava. O senhor das muletas reclamava do autocarro apitar. As pessoas da paragem limitavam-se a olhar e comentar entre si. Eu perante a cena, avancei e segurei a porta do Táxi ao senhor das muletas. O autocarro parou de apitar. O Senhor das muletas agradeceu e conseguiu sair, e ainda lhe deixei umas palavras amenizadoras.
O Senhor das muletas avançou. O táxi saíu. O autocarro prosseguiu. E eu entrei para o carro do meu marido, com a certeza e a satisfação de ter facilitado a vida de muita gente (afinal o autocarro estava cheio) com um pequeníssimo gesto.
Um pouco a brincar, algumas verdades se evidenciam. É claro que o cavalo não vai voar mas é o mundo do faz de conta de crianças que nos faz acreditar que somos capazes!
E sabemos que não somos super-Herois, nem fadas, nem Piratas. Mas o facto de acreditar e de não estarmos sós, faz com que consigamos fazer muitas outras coisas.
Sózinhos não conseguimos, mas trabalhando em conjunto, por vezes consegue-se milagres
E espero que esta semana comece com um milagre tão aguardado: a salvação de Julen.
E que este seja entre são e salvo aos seus pais.
Diz o ditado português, que: "Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo."
Esperemos que assim seja, porque nem sempre as coisas más acontecem só aos outros. Porque mesmo aqueles que entre nós não são pais , sabem a dor de perder quem se ama e por tudo isso, e porque acredito em vibrações positivas:
Ok! Ok! Já sei, os blogs são digitais. Mas a ideia parte do conceito de Pedy-Paper. E o termo fazer um Blog -Digital induziria em erro Este é o primeiro e pessoal.
Digamos que é um “Blog –Paper “pessoal. Mas quem sabe faço outros.
O conceito é muito simples:
Começam num blog e nele vão encontrar links é só segui-los passando por outros até chegar ao indicado.
Na realidade eu comento porque gosto do autor ou do artigo. Sim a interação é sempre bem vinda, mas isso jamais me impedirá de comentar no blog de alguém, só porque não comentou no meu. Até porque sei que muitos têm preguiça de fazer uma comentário ou às vezes não têm tempo. No meu caso faço mais comentário à noite e ao fim de semana que é quando tenho tempo para os fazer.Isso não quer dizer que não visite ou não leia.
E vocês o que os leva a comentar? E em que alturas vos é muito propício?
O D. é um menino especial com algumas dificuldades, mas muito calmo e carinhoso.
Depois de ter havido uma situação complicada, em que alguns colegas da turma se tinham envolvido, enquanto este se encontrava por perto a brincar, perguntei-lhe se me sabia contar o que tinha visto, pois como D.T estava a apurar a situação. A resposta dele foi fantástica:
-Sim, eu vi S’tora. Mas não me lembro de nada, porque estava muita confusão e eu fui para o meu lugar feliz!
No dia 3 deste mês os Imagine Dragons deixaram disponível nesta quinta feira a letra da faixa Bad Liar do seu album ‘Origins’, lançado em novembro de 2018.
‘Bad Liar’ é uma balada composta em parceria com Aja Volkman, Ben McKee, Daniel Platzman, Jorgen Odegard, Wayne Sermon e pelo vocal, Dan Reynolds.
o Imagine Dragons foi a principal banda de rock em streaming de 2018, com mais de 8 bilhões de reproduções no mundo, com o seu álbum anterior, ‘Evolve’, de 2017. A Banda é uma das atrações confirmadas para o Rock in Rio em 2019. A banda foi criada em Los Angeles em 2018 como uma banda de Ìndie Rock. Apesar de ter sido criado na religião Mormon, o vocalista tornou-se um grande ativista e defensor da comunidade LGBT onde conta muitos fãs.
De acordo com o vocalista a música para ele é uma terapia onde reflete alguns momentos da sua vida Believer faz a ponte entre os piores momentos incluindo a depressão e os momento bons da vida
Em Thunder fala do bullying que sofreu na escola e do isolamento que sofreu e que o levava a refuigiar-se nos seus poemas e na sua música. “Os garotos riam de mim nas aulas / 'Quem você pensa que é? '(...) Agora, estou rindo aqui do palco / Enquanto vocês estão aplaudindo de longe no pior lugar na plateia.” Estes são alguns dos versos autobiográficos que podemos ouvir em Thunder.
No início da formação da Banda tinham um fã que sofria de cancro, Tyler Robin que os acompanhou em muitas das suas atuações, num dos concertos Dan Reynolds (O vocalista da banda) convida o Jovem a juntar-se a ele no palco. Tyler faleceu em 2013 e o grupo dedicou-lhe a música" Demons " que estava produzir na altura em que o Jovem falecera. No video incluuiram o momento em que o jovem cantara com a banda no videoclipe. Juntamente com a família de Tyler fundaram a TRF que financia tratamentos de crinças e jovens com cancro cujas famílas não têm condições financeiras de o fazer.
Dan Reynolds afirma que "Para mim, é mais importante lutar pela aceitação de todas as formas de amor e pela igualdade do que receber um prêmio por causa de alguma música, mesmo que eu tenha escrito."
Além de boa música a banda defende valores importantes para uma sociedade mais justa.