O que ficou foi a palavra liberdade, liberdade de expressão, liberdade de escolha, liberdade de pensar, sentir, expressar…
Só que ainda hoje a nossa sociedade vive amordaçada pelo passado com medo do que é diferente, sem aceitar que Liberdade é isso mesmo. É ter o direito de ser diferente, sem que a sociedade olhe de lado.
Parafraseando um slogan de que gosto, “Todos diferentes, todos iguais” e não é publicidade, gosto do conceito de aceitar a existência da diferença e do respeito pela igualdade da Liberdade. Que mais que celebrar a Liberdade, saibamos pô-las em ação no nosso quotidiano, que seja presente nos nossos ideais e nas nossas ações.
Agora que é tempo de Primavera e vemos as borboletas a esvoaçar por aí lembrei-me de um belíssimo texto que me enviaram há algum tempo para o meu mail.
Lição da Borboleta
“Um dia uma pequena abertura apareceu num casulo perto de um homem que estava sentado, este ficou a observara borboleta por várias horas, ela esforçava-se para conseguir que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. A uma determinada altura pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou numa tesoura e cortou o que restava do casulo. A borboleta então saiu facilmente.
Mas o seu corpo murcho e pequeno tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou a resto de sua vida rastejando com o corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo que fazia com que o fluído do corpo passasse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através das nossas vidas sem qualquer obstáculo, ele nos deixaria “aleijados”. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Eu pedi Força...e recebi Dificuldades para me fazer Forte. Eu pedi Sabedoria...e recebi Problemas para Resolver. Eu pedi Prosperidade....e recebi Cérebro e Músculos para Trabalhar. Eu pedi Coragem....e recebi Perigo para Superar. Eu pedi Amor...e recebi pessoas com Problemas para Ajudar. Eu pedi Favores...e recebi Oportunidades
. Eu não recebi nada do que pedi..., mas eu recebi tudo de que precisava.”
(Imagem de minha autoria, pribida a reprodução sem pedido de autorização)
O seu olhar revelava a cobiça que lhe despertava o aspeto carnudo e suculento que lhe fazia crescer a água na boca. Tinha de alcançá-la.
Sentir o seu aroma. Apreciar a textura, mesmo que percebesse, que teria de usar muita delicadeza. Ela estava ali parada, ao seu alcance. Imóvel.
Ele hesitava em seguir o apelo dos sentidos, afinal, a visão que ele estava a ter, era algo que também lhe dava imenso prazer. Era uma imagem de beleza singular aquela com que se deparava. Mas a água crescia-lhe na boca.
O desejo de sentir de sentir a textura rubra com os seus lábios suavemente e logo de seguida mordiscar para saborear o seu suco, o seu néctar e deliciar os seus sentidos, estava prestes a ser incontrolável.
Antes de avançar, fotografou-a. Afinal era uma imagem digna de um pintor renascentista, tinha de a perpetuar.
Depois, não resistiu mais, deixou-se vencer pelo apelo dos sentidos, pegou naquela maravilhosa taça de morangos que tanto o tentava e deliciou-se com vagaroso prazer.
Acabámos de jantar e o meu marido começa a comentar comigo o poder mágico dos caldos Maggi. Olhei para ele e ri-me pensando que estava a brincar. Não, não estava a brincar e nem estava a falar dos sabores do caldo Maggi que também não fizeram parte da ementa. Então do que falava ele? Do poder dos caldos Magg para aumentar o rabo oas mulheres que têm o rabo pequeno.
Tinha visto neste programa do canal Odisseia que as mulheres do Congo, odeiam ser magras (acho que vou mudar-me para o Congo , mas só por ser gordinha), e que para aumentarem o rabo desfazem caldos Maggi em pedacinhos e injetam-nos como se fosse um clister! Fiquei a olhar estupefacta a achar que ele estava a brincar, a fazer uma analogia com outra coisa qualquer, mas não!
Ele tinha gravado o programa e pôs-me a cena que me tinha descrito para eu ver.
Ainda estou ...raios como é que se foram lembrar de uma destas?
Era criança e sonhava com as estrelas que todas as noites via no céu, com a lua longínqua num céu distante, que no seu brilho nocturno lhe traziam a promessa de um novo mundo, em que a fantasia reinava , tal como nas lojas de brinquedos. E no seu sonho, no seu mundo não havia casas. Só palácios de tectos estrelados, onde num quarto aconchegante, numa cama confortável, um rosto feminino de feições delicadas e olhos profundamente tristes, se acercava dele beijando-o carinhosamente na testa, e ao sentir o beijo tudo se desfazia. Restava apenas uma névoa . A névoa que escondia essas recordações submersas no seu inconsciente de criança, onde as suas recordações, de um rosto de mãe aconchegando-o no seu leito, se confundiam com os sonhos de palácios e fantasia que as estrelas e a lua lhe recordavam. Existia apenas e só o sonho. E continuava, até ao alvorecer do dia a sonhar, no seu sono doce e ingénuo de criança . Na sua verdadeira casa, debaixo de um tecto - céu estrelado, aconchegado em lençóis de jornal numa cama banco de jardim , onde apenas o vento suave lhe beijava a testa.
Raios parta, o raio do bicho,ue deve pensar que eu também sou um batráquio! E me faz pular de um lado para o outro sem me dar solução aos meus problemas. Há uns anos que tenho um blog “Crónicas de uma mãe atrapalhada” onde contava as minhas peripécias com a minha filha, que na altura tinha mais de dois e já falava pelos sete cotovelos.
Alguns problemas de ordem pessoal e algumas visitas menos simpáticas após ter sido considerado o melhor Babyblog de2007, (que deviam pensar que ganhei alguma coisa com isso a não ser o selo que já nem existe para meu desgosto), conjugadas com outros fatores, fizeram com que eu deixasse de escrever tão regularmente no blog.
Aliás parei mesmo durante uns tempos, depois engravidei do meu segundo filho e voltei. Um dia congelaram-me o raio do mail que lhe dava acesso e nunca mais consegui publicar lá nada desde os dois anos do meu filho. ( Ele já tem seis!)
Tenho ligado para os serviços e deixam-me sempre pendurada à espera de “uma chamada de Volta” ( que me faz lembrar o filme “A verdadeira história do Capuchinho Vermelho”) e não me resolvem o problema. Estou triste e parece um ciclo. No inicio o Batráquio não aceitava o meu nick de Mamã Gansa e agora é o mail do batráquio não me deixa voltar a ser Gansa.
E eu que até gosto de sapos (mas não de os engolir) estou furiosa com o Batráquio.