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Sopa De letras

Vinha à procura de sopa? Aqui há , mas só de letras! Letras atiradas ao acaso saídas de uma Caixinha de Pandora.

Vinha à procura de sopa? Aqui há , mas só de letras! Letras atiradas ao acaso saídas de uma Caixinha de Pandora.

Estátua de Sal


Foto de www.gloriahorta.net

Eu só queria que ela voltasse a ser feliz,mas ela ficou parada a olhar para o passado e virou estátua de sal. Fcou ali para sempre imóvel, estagnada no tempo como se a vida já nada tivesse para lhe oferecer. Quem sabe um dia o vento selvagem lhe devove a vida e ela finalmente desperta para a verdadeira felicidade

Engano


Tente entender eu bati em porta errada

me enganei de endereço e de pessoa...

veja bem ,não era sua mão

que eu devia segurar

Não era em sua cama

que eu devia dormir,

Mas eu fui ficando

Como quem perde a hora

Ou como quem

Não tem nada a perder(...)

Não era para você que eu queria estar dizendo isto.

Desculpe. Eu disquei o número errado

Foi engano.

Não era com você que eu queria estar perdendo tempo


Cláudia Lopes

Desejo de Lua



Não sei se é de mim, se é da fase da lua. Quero ser intensamente tua. Partir contigo para a aventura do desejo. Gosto que me olhes que como se me visses nua. Adivinho-te o desejo. Sinto o teu olhar percorrer-me o corpo como se fossem as tuas mãos a explorar cada centímetro do meu ser. Depois acelera-me a respiração quando te aproximas e os teus lábios percorrem o meu rosto enquanto as tuas mãos me libertam de roupa para que possa estar livre. Sinto a roupa a cair no chão. Pegas-me na mão e com ela guias-me a explorar o teu corpo. Sinto o teu calor. Sinto o ofegar da tua respiração. Ouço descompassado o meu coração. Está calor. Suamos ambos. Gosto do cheiro da tua transpiração. Sinto a tua boca a percorrer-me o corpo. Estremeço de desejo. Sinto tesão. Vibração. Desejo. Paixão. Já não penso no teu olhar, nem nas roupas no chão. Nem sequer penso na lua. Quero o meu corpo no teu. Os meus poros transpiram desejo. Quero…preciso ser tua. Então prendo-te nos meus braços. Envolvo-te no meu corpo. Prendes- me no teu corpo e transportas--me para lá deste mundo. Nesse momento sou completamente tua. Sugas-me a alma, beijo-te o teu corpo. Delicio-me com o teu sabor. Brindamos em taças de sedução. Afogamos o desejo num mar de prazer. Depois paramos e vem-me à memória um sentimento estranho de nunca saber o fim desta história. Fico deitada, enquanto tu fumas um cigarro. Levantas-te e vestes-te. Dás-me um beijo na testa. Dizes-me adeus e vais ter com aquela a que chamas de esposa. E eu fico sem saber quando voltarás. Será que retornas quando a lua estiver cheia novamente? Talvez eu só tenha que aguardar essa fase da lua. E, então, serei livre, serei tua….

meu último texto publicada nos Anjos de Prata

Cortinas de Chumbo

Sinto um peso involuntário sobre as pálpebras. Luto. Não quero ceder. Tenho um longo caminho a percorrer. Não, não pode ser. Tenho tanta coisa por acabar. Tantos livros para ler. Tantos lugares por conhecer. Músicas novas por ouvir. Textos por escrever. Cartas por responder. Mais um pouco e começo lentamente a ceder. As pálpebras começam a pesar como se de cortinas de chumbo se tratassem. Luto. Abro-as repentinamente. Um café! É isso. Bebo um café, fumo um cigarro. Ainda tenho muitos filmes para ver. Quilómetros e quilómetros por percorrer. Só não sei por onde começar. Lembro-me de todos os pratos que quero provar. As paisagens que quero apreciar. Quero sair para dançar. Quero–me ir divertir e celebrar a vida do nascer ao pôr–do –sol.



Não! Não! Não posso ceder! Forço, luto, mas pesadas como cortinas de chumbo empurradas pela força da fadiga, as pálpebras cerram-se sem que eu as consiga vencer



Fui de novo vencido pelo sono, pela fadiga. Mas eu não queria dormir e perder tanta coisa que continua a viver, enquanto me encontro nessa letargia. Já sei: vou procurar o segredo que vença o sono.


Investigo anos sem parar. Só paro para dormir. Mas vou recuperar o tempo perdido quando encontrar o remédio mágico que vença o sono.


Fantasticamente descobri o segredo da vigília contínua. Guardo-o só comigo.
Vivo em euforia total os primeiros dias e até os primeiros anos.

Depois, depois... recordo com mágoa os dias em que as minhas pálpebras pareciam cortinas de chumbo e eu sem querer, adormecia profundamente. Invejo o sono dos inocentes. Já se passaram décadas desde que venci o sono e hoje nem tão pouco me consigo recordar da sensação de dormir. Os meus cabelos estão todos brancos e eu estou demasiado cansado. Demasiado cansado para ler, para escrever, para dançar, para sair, para fazer seja o que for.

Não luto mais. Limito-me a esperar o nascer e o pôr – do – sol, e olhar as estrelas do firmamento. Já nada mais me resta. Apenas o tormento, o sofrimento.


Sinto um aroma forte e gostoso de café enquanto um raio de sol entra furtivamente pela janela e brinca no meu rosto. As cortinas de chumbo descerram-se sem esforço, e as minhas pálpebras iniciam os primeiros pestanejares. Levanto-me lentamente. Doem-me as costas. Deixei-me dormir sentado na secretária. Não quero acreditar. Procuro um espelho avidamente. Olho e apercebo-me que estou exactamente igual, os meus cabelos não estão brancos e o tempo ainda não deixou as suas marcas no meu rosto.
Procuro um relógio. Ainda é cedo, muito cedo, para um sábado de manhã. Volto para a cama. Afinal preciso dormir, passei tantos anos sem o fazer...

Amanhã é outro dia

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Ouvi esta frase pela primeira vez no filme " E tudo o vento levou". Levei anos a perceber esta frase e quando percebi tornou-se uma das minhas favoritas.Sempre que temos oportunidade de um outro dia, temos uma nova chance de recomeçar e dar um novo fôlego à nossa vida.

Gatos



Ao contrário do que possam pensar eu DETESTO gatos. Não lhes faço mal, não é por superstição, apenas nunca me conseguiram seduzir. Sei que 99% das mulheres adoram gatos e que uma grande percentagem de homens se sente secretamente atraídos por estes felinos. Agora eu reconheço-lhes beleza e a independência ,mas não me despertam paixão. Invejo-lhes apenas e tão só a técnica, a arte de saberem caír sempre de quatro patas. Por vezes na vida era útil termos esta arte, sabermos cair sempre com os pés assentes no chão. Acho que era única coisa que tinha a aprender com esses felinose já não é pouco. Mas eu não consigo gostar de gatos.lQue me perdoem os fãs dos felinos. Para esses fica a foto e o momento.

Coisas de Anjo


Vocês não sabem quem eu sou. Sou um Anjo. Uma Anjo de Prata. Um Anjo Caído. Não esperem nesta sopa somente letras ternurentas e doces, os anjos também sabem ter palavras de paixão e violentas. Os anjos deprata podem emanar luz das suas palavras,mas os anjos caídos lançam palavras de sedução de tentação. Sou um anjo com uma só asa. Meio anjo. Meio pessoa. vocês não sabem quem eu sou. Mas eu estou entre vós quando menos esperam. Ouvindo as vossas canções, os vossos devaneios, as vossas conversas , observando de perto as vossas vidas para depois pegar nas vossas letras e cozinhá-las a meu gosto.

Quem é a cozinheira?

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