O REGRESSO ÀS AULAS COMO PROFESSORA EM PLENO CENÁRIO DE COVID 19
Comecemos pelo início.
Receção- Distância de segurança impossível de cumprir. Logo no primeiro dia o São Pedro ou os fenómenos meteorológicos como preferirem, lembraram-se de mandar uma chuvinha, um ventinho , tudo à mistura e bem carregadinho , quiçá acharam que era hora ideal da malta levar uma banhoca só para garantirem que alunos e professores entravam na escola bem lavadinhos e limpinhos e também os pais que aguardavam à porta sem qualquer distância de segurança, para a fila não percorrer três quilómetros, pelos menos assim lavadinhos pela chuva, pode ser que os Covids que ali apareceram tenham morrido afogados.
E como bónus a malta assim poupou uns cobres na lavagem dos carros, uma vez que o orçamento sofre sempre uns rombos nesta altura do ano.
Por isso peçam lá desculpa se se queixaram como eu, que como já viram isto foi a pensar no melhor. Desculpa lá São Pedro, desculpem lá Fenómenos meteorológicos!
Difícil, difícil, foi conseguir entrar na escola, como não trazia um Crachá a identificar professora, nem estava de pasta, mas sim de mochila, mandavam-me para a fila.” Olha esta a querer furar”, não disseram, mas os olhares eram reveladores.
Sob a ameaça assustadora dos olhares furiosos dos guardiões dos meus futuros alunos lá tive de explicar” ouça eu tenho de entrar, porque se eu não entrar pode acontecer que não esteja lá nenhum professor para fazer a receção a uma das turmas”. Sob uma chuva de olhares ameaçadores que faziam feroz concorrência à chuva que emanava do céu lá me deixaram entrar.
Primeiro dia de aulas
Confesso que fiquei solidária com todas as crianças, todos os jovens que fizeram birras e com todos os pais e professores que como eu praguejaram por terem de estar na escola às oito da madrugada. Assim como assim, espero que o Covid não goste de se levantar muito cedo.
Na rua, antes da entrada das turmas mando alinhar com a distância de segurança, mas como terminaram o ano online, deve ser o motivo pelo qual não distinguem 35 cm de 2 de metros de distância e o provável excesso de queijo consumido durante o confinamento, faz com que se esqueçam imediatamente da distância de segurança assim que sobem a escadas, e de repente,há uma estraga de prazeres a tentar avisar “mantenham a distância de segurança” , mas a voz é abafada pela máscara e eles devem ter entendido “ Andam com a elegância de uma dança”.
Já na sala a distância entre as mesas é a possível em turmas de 26, 27, 28 alunos numa sala que se fosse uma loja só seria permitida a presença de dez pessoas no máximo. A janela e a porta abertas. E só me lembro em como sonhava em criança ir a um baile de máscaras. Bem, ainda não dançámos, mas começar o ano assim estar a ser um baile…
Durante as aulas e fora delas apercebo-me que este ano além dos ralhetes do costume, está quieto, está calado, não impliques com o teu colega, presta atenção, o telemóvel é para estar desligado, ainda acrescentei “A máscara é para ser usada acima do nariz” e “Não filho (a), não podes tirar a máscara”.
Das 8 às 17 h realizei o meu sonho de criança poder ir mascarada para a escola todos os dias e ainda melhor, por ter cinco turmas nesse dia, ter de falar imenso, e ficar quase sem intervalos para garantir a saída em segurança dos alunos, acabei por ter de trocar “La Mask” três vezes ( sim La Mask, porque agora, se casaco comprido é trench coat e macacão é Jumpsuit, roupeiro é closet, a máscara este acessório tão Inn em 2020, também merece uma nomenclatura chique).
Dessa forma, tal qual, uma Fashion Influencer do momento, pude exibir os meus diversos looks de “La Mask” que condiziam com o mesmo outfit do dia.
E desde já aviso que a trend para o início da semana foi patrocinada pelos estilistas do Ministério da Educação e será subordinado ao tema “ White is the New black”.
Já estava a arfar (sim arfar, porque estava quase com a língua de fora), ainda bem que dispensei a sombra e o batom, porque um roxo natural estava a começar a invadir-me as pálpebras e os lábios, prestes a alucinar com ambulâncias e máscaras respiratórias, quando percebi que já podia ir para casa.
Agora é só desejar um bom ano e afastar os pensamentos de poder ganhar na lotaria das escolas a reserva de um quarto com lençóis brancos decorados com logotipo da Brand de qualquer um dos “Hotéis” de cinco estrelas da DGS
Querida Elsa sei que és um pouco temperamental, mas não achas que já chega. As críticas ao teu segundo filme foram boas, eu ainda não vi, mas prometo que se te acalmares talvez te consiga ir ver no Cinema. E já agora seja o que for que te está a deixar furiosa, faz como no teu primeiro filme:
sei que estou sem dar notícias há uns tempos e sem ler os vossos cantinhos. Tenho vindo aqui só de passagem. ver o mail e responder os comentários. Decidi tirar também umas férias de internet e tentar aproveitar o máximo. até lá fuqem com um pouco de boa disposição .
Informo desde já que o mérito e autoria das profundas reflexões que seguem são do "Gajo" cá de casa que me atura há uns anitos e cuja publicação me autorizou.
Vamos então às ditas cujas:
Os portugueses são um povo extraordinário.
É que alem de comer pregos
buchas
Também comem serradura
e baba de camelo
E ainda há quem diga que os caracóis são nojentos.
Já viram um camelo a babar-se?
Os portugueses são totalmente virados para a comida.
Quem mais iria chamar de febra
a uma “gaja” gira?
E dizer que um “gajo”
é bom como o milho.?????
( Se bem que pessoalmente eu Alfa prefira o milho em pipocas..)
Imagens retiradas da internet com link de referência.
Porque hoje é Domingo dia de missa lembrei-me de um fantástico sermão que recebi por email há uns anos atrás.
“O novo Padre da paróquia estava tão nervoso, no seu primeiro sermão, que quase não conseguiu falar. Antes do seu segundo sermão, no domingo seguinte, perguntou ao Arcebispo como poderia fazer para relaxar, e este lhe sugeriu que na próxima vez, colocasse umas gotas de vodka na água, e que depois de uns goles estaria mais relaxado.
No domingo seguinte aplicou a sugestão e sentiu-se tão bem, que poderia falar alto até no meio de uma tempestade, de tão feliz e descontraído que se encontrava. Ao regressar, porém, à reitoria da paróquia, encontrou uma nota do Arcebispo dizendo:
Querido padre: Na próxima vez coloque gotas de Vodka na água e não gotas de água na Vodka.
- Não coloque limão e açúcar na borda da taça.
- O missal não é um apoio para copo.
- O manto da imagem de N.S.J. C. não deve ser usado como guardanapo.
- Existem 10 Mandamentos e não 12.
- Não nos referimos ao nosso Salvador Jesus Cristo e seus Apóstolos como "JC e sua Banda".
- Não nos referimos a Judas como "Filho da Puta".
- O Papa é sagrado e não castrado.
- Judas não enforcou Jesus, e Tiradentes não tem nada a ver com a história.
- A hóstia não é chicletes, portanto evite tentar fazer bolas
- Aquela "casinha" era o confessionário e não o banheiro.
- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, muito menos abraçá-la.
- A iniciativa de chamar o público para dançar foi muito louvável, mas fazer trenzinho e correr pela igreja, não.
- Água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca.
- Nunca reze a missa sentado na escada do altar, muito menos com o pé sôbre a Biblia Sagrada.
- As hóstias devem ser distribuídas para o povo e não usadas como aperitivo para acompanhar o vinho.
- Aquele pregado na cruz era Jesus Cristo e não Raul Seixas.
- Edir Macedo não é Diretor Financeiro da Igreja Católica.
- Procure usar roupas debaixo da batina. Esquecendo, evite abanar-se com ela quando estiver com calor.
- O nome do Papa é João Paulo e não Leonardo, e nenhum dos dois fez dupla com Xororó.
- Belém onde Jesus nasceu não fica no Rio Grande do Sul.
- Judas vendeu Jesus no Sanedrin e não no mercado persa , e foi por 30 moedas de ouro, e não por duas "pila" .
- Os pecadores quando morrem vão para o inferno e não para a puta que os pariu !!!!!!
- Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essas falhas. Lembro que uma missa leva em torno de 1 hora e não 2 tempos de 45 minutos.
- Numa missa não se faz perguntas ao público, não existem cartas e muito menos universitários.
- O local onde se reza a missa não é chamado de "Palco do Mundo" e sim, de altar.
- Aquele indivíduo, sentado no canto do altar, ao qual se referiu como "travesti de saias", era eu.
- Espero que tais falhas sejam corrigidas no próximo domingo.”